21 de maio de 2010

CONTRA O ABSOLUTISMO DA MARQUETAGEM


Segue uma nota da colunista política d'O Estado de S. Paulo Dora Kramer (publicada em 7 de maio passado), com a qual concordo inteiramente, e que serve muito bem ao candidato estilo biruta, ou seja, aquele que se posiciona ao sabor dos ventos (muito comum, aliás):
Baixa intensidade. No afã de tentar agradar a todos ao dizer que não é "de oposição nem de situação", o tucano José Serra flerta com o risco de desagradar ao eleitorado que prefere gente de perfil bem nítido; seja carne ou peixe, mas de contornos bem definidos.
Pode até não ser o jeito mais cosmopolita de ser, mas face à maneira brasileira, a declaração de Serra soa artificial, ensaiada demais e apaixonada de menos.
Sou dos que gostam de candidatos de perfis nítidos, que não se rendem ao que dizem as pesquisas de opinião. Acontece que, no mundo político, como regra, a sede de poder é imensa. Logo, imenso também o potencial para enganar o eleitor.

Perder eleição não é feio. Feio é compactuar com o artificialismo e a mentira. Um dia o destino cobra a conta.

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